Azul sem Cor
A realeza se levanta na bela manhã de encanto do canto da terra de
cartas de ouro, de gárgulas de ouro, de maltrato. A realeza se
levanta na intensa manhã na terra azul ciano, a terra azul sem cor.
Mas...mas me refiro a reis, e reis e coroas, cedros e metros, espadas e
fadas e cobras, obras e sobras, normas, cordas e hordas.
Na bela manhã de encanto se levanta o criado e seu senhor, e o criador
também, mas nesse singular salto alto, pulam, lado a lado, de um lado para
outro, como em antigas passagens de antigos livretos, de antigos papéis e
peripécias.
Porque não sendo o mesmo, o ‘não’ continua sendo o mesmo, e mesmo sendo, o ser não é o mesmo, mas o mesmo ser cai na mesmice por certos padrões.
Mas...mas me refiro a padrões, e vagões, e trilhões, e bilhões, e
milhões de canções e sois, de canções e nós, e canseiras e cordas.
Azul não é cor.
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